☯️ MDV #38 - Setembro
(tempo de leitura aprox. 2 min)
Semana passada eu estava pensando em como poderia otimizar a produção dessa newsletter.
A verdade é que eu não tenho um calendário editorial, e raramente nessas 38 edições eu já sabia sobre o que escreveria antes mesmo de começar.
Normalmente, esses textos acabam sendo uma consequência do que eu vivi na semana que passou ou estou sentindo/pensando quando sento a bunda na cadeira, muitas vezes depois que todos já estão na cama.
Como na última semana falei bastante sobre o daily journal, por aqui, no Insta e até no LinkedIn (pra você ver como tem espaço pra esse tipo de conteúdo por lá), decidi que vou começar a usar essa última edição pra fazer um recap das coisas que fui grato até ali.
A ideia é não só mostrar como é simples tirar um tempinho todo dia pra encontrar esses momentos e colocá-los no papel, mas também ver como esses momentos – muitas vezes corriqueiros – têm o poder de traduzir nossos valores e nos ajudar a entender a nós mesmos.
Eis que hoje de manhã, ao ler uma das newsletters que acompanho, aprendi numa dessas coincidências da vida que Carl Jung, um dos grandes nomes da psicanálise, começou a fazer uma coisa bem específica para lidar com aquela enxurrada de pensamentos ao se aproximar dos 40: anotá-los no papel.
Se ajudou Carl Jung a ter a clareza que ele precisava para formular importantes conceitos e teorias que influenciam diversas áreas do conhecimento até hoje (como a dos arquétipos, por exemplo), tem potencial pra ajudar todos nós, não acha?
Vamos à minha lista de gratidão de setembro:
- almoço de verão lá fora com a família.
- um dia incrível no parque de diversões.
- nosso quintal, fazer s'mores (um sanduíche de marshmellow, chocolate e bolacha que fazemos na fogueira) com as crianças e por poder brincar com eles de pega-pega.
- um corpo capaz de se movimentar livremente e minha determinação de fazer o que for preciso.
- mais uma semana que se inicia e por ter tudo que preciso pra fazer acontecer. (era terça, mas segunda havia sido feriado)
- finalmente mergulhando fundo dentro de mim e encontrando o que me segura.
- compartilhar momentos incríveis com as crianças e dar meu melhor por eles.
- todas as vitórias e derrotas que transformaram minha vida desde que voltamos de NYC. (moramos lá por quase 2 anos depois que casamos)
- amizades que duram e que ficam melhores com o tempo. (tinha ido para NYC encontrar uma amiga que não via há tempos e tava cheio de memórias)
- voltar pra casa e fazer maluquices que as crianças vão lembrar. (fizemos bate-volta para as crianças brincarem com filhos da amigos que moram no estado vizinho)
- ser capaz de largar tudo e para cuidar da saúde dos filhos. (Olivia estava com a 5ª otite do ano e fui até a cidade onde morávamos para ela passar no médico dela)
- Oli está melhor e vai voltar pra escola amanhã.
- me libertar do medo do julgamento e necessidade de aprovação alheia.
- a confiança e paz de espírito resultantes de se fazer o que se acredita.
- ser totalmente capaz de cuidar do que é meu.
- meus professores, por me colocarem no caminho do conhecimento.
- final de tarde lá fora, conversando com vizinhos e vendo as crianças fazerem corrida de skate sentado.
- mais uma chance de ser um ser humano melhor.
- minha conexão com meu inconsciente para reajustar a rota.
- ser capaz de me reerguer e voltar ao ritmo independente do que aconteça.
- ter a melhor gerente de pessoas em casa e por conseguir ouvir o que ela tem a dizer.
- ser o porto-seguro de alguém em momentos de stress emocional.
- que dia! futebol, quebra-cabeça e filme em família.
- a festa de aniversário da Alice foi um sucesso, mesmo um mês atrasada.
- poder compartilhar esse hábito com mais pessoas.
No fim das contas, a ideia de otimizar a produção da newsletter deu certo. E você vai poder ler essa edição antes do que qualquer outra das anteriores.
Frase da semana
Fique bem!
Daniel
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