☯️ MDV #47 - Novembro
(tempo de leitura aprox. min)
Se você me acompanha há algum tempo, já me viu falando sobre o journaling.
Inclusive, já devo ter usado essa frase mais de uma vez... rs
(Se chegou há pouco tempo, escrevi sobre o assunto aqui, aqui, aqui e aqui. Tem também um destaque inteiro lá no meu Insta explicando como organizo o meu.)
Isso posto, eis que ontem à noite, depois de organizar a semana, os deuses do algoritmo mandaram um vídeo daqueles que caem como uma luva.
Era sobre journaling e a lógica era mais ou menos assim:
- Você consegue responder sem dificuldade quanto é 18+7 – provavelmente fará a conta de cabeça.
- Se eu perguntar quanto é 3.497+2.558, você também conseguirá chegar na resposta sem grandes dificuldades – principalmente se usar papel e caneta.
- Agora, se papel e caneta ajudam a resolver um problema simples usando um conceito aprendido lá na 1ª série, porque insistimos em resolver de cabeça problemas muito mais complexos da vida adulta?
Faz sentido, não faz?
Eu tinha um chefe que imprimia nossas apresentações importantes. Ele colocava tudo no chão da sala de reunião como post-its gigantes.
Mudava a ordem, construía a linha de raciocínio com as informações que a gente já tinha, via o que estava faltando...
A primeira vez que vi isso achei um pouco estranho. Afinal, era só projetar os slides direto do computador.
Mas colocar no papel ajuda a ter clareza e visibilidade da situação.
Não precisa ser nada muito complexo nem muito menos rígido. Eu sugiro simplesmente anotar uma coisa pela qual se é grato todos os dias.
Estudos científicos comprovam que a gratidão pode melhorar nossa perspectiva. Apesar de ser natural se sentir inseguro em relação ao futuro, praticar esse ato de gratidão coloca a situação atual sob uma nova lente.
Olha o que eu escrevi no mês de novembro:
- Crianças que simplesmente percebem nosso humor e nos ajudam a ajustar.
- Poder caminhar pra espairecer na floresta sem sair de casa.
- Exercitar minha criatividade, usando a autenticidade como guia.
- Ser capaz de administrar uma casa com quatro crianças sozinho, quando preciso.
- Ter um filho tão amoroso e que sempre demonstra seu amor e respeito por mim.
- Meditação e dirigir em silêncio para acalmar a mente.
- Confiar na minha intuição, nos meus valores e no meu trabalho duro pra fazer acontecer.
- Meu psicanalista, com quem posso falar sobre qualquer coisa sem julgamento.
- Família reunida novamente, com minha mãe aqui para as festas de fim de ano.
- Minha casca ficando cada vez mais dura e minha mente menos reativa.
- Filhos tão amáveis na minha vida e que iluminam meus dias.
- Uma missa tão linda e calma só com Antonio e Alice. (minha mãe ficou com as mais novas)
- Depois de tanta luta, estou finalmente vendo a luz no fim do túnel.
- O poder da reflexão e de trabalhar com o que eu acredito.
- Picos de produtividade e criatividade; um corpo perfeito.
- O cheiro de grama cortada e o frio do fim de tarde me lembram a infância em Ribeirão Pires.
- Comemorar com minha família meu primeiro lançamento digital.
- Conseguir sentir empatia porque isso enriquece minha experiência.
- Tomar café da manhã só com a Anna enquanto as crianças vão pro catecismo.
- Dias de preguiça pra colocar os pensamentos em ordem.
- Um outro nível de maturidade no qual eu escolho minhas batalhas.
- Conseguir preparar comida que eu amo para família que eu sempre sonhei.
- Caminhada numa manhã maravilhosa com minha família no Thanksgiving.
- Autoconhecimento e por sempre colocar o bem-estar dos meus filhos em 1º lugar.
- Um sábado feliz com pão francês de café da manhã.
- A saúde da minha família e um domingo tranquilo em casa.
- Um dia inteiro de trabalho focado depois do feriado de quatro dias.
Por que estou compartilhando isso aqui? Pra te incentivar.
Porque, devargazinho, o cérebro começa a ajustar e enxergar o lado bom das coisas.
Sem contar que olhar uma lista assim no fim do mês dá uma baita satisfação e um outro ânimo pra começar o próximo.
Você já tentou?
Frase da semana
Fique bem!
Daniel
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