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☯️ MDV #63 - Essência

(tempo de leitura aprox. 4 min)

Na semana passada, saiu uma reportagem na Isto É Dinheiro com Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para a América Latina.

Claro que ele vai vender o peixe dele, mas uma frase me chamou a atenção:

"quem não está no LinkedIn hoje é quase invisível para o mundo corporativo" - Milton Beck.

Mas estar no LinkedIn é uma coisa.

Usar o LinkedIn para crescer na vida é outra.

E criar conteúdo é uma das maneiras de fazer isso acontecer.

A breve pesquisa que fiz com minha audiência por lá confirma essa hipótese:

a ironia é que nenhuma das 7 pessoas que acham balela cria conteúdo.

O LinkedIn é a maior rede profissional do mundo.

Mas é só dar uma rolada de dedo no seu feed pra ver a quantidade de textos vazios que dizem muito e ao mesmo tempo não dizem nada.

Depois de compartilhar minhas mais recentes reflexões na semana passada, uma palavra não saiu da minha cabeça: essência.

Porque nesse mundo competitivo e fragmentado que vivemos faz toda a diferença saber comunicar a sua.

E eu não estou falando aqui de essência de um jeito good vibes. Sejamos pragmáticos: saber sua essência é ter clareza de que problema(s) você resolve e ir direto ao ponto. É isso que as grandes marcas sabem fazer.

"Mas, Daniel, como fazer isso? Como me apresento de maneira genuína como as grandes marcas, sem enrolação e sem cair nos truques dos gurus?"

Primeiro de tudo, fico feliz que você também queira fazer um rebranding.

Nas agências, qualquer projeto de rebranding começa entendendo a verdadeira essência da marca. Porque a marca pode até evoluir, mas sua essência raramente muda. O mesmo vale aqui.

O que você quer comunicar? Pra quem? Por que eles devem se importar?

Eu sei que são perguntas difíceis. Por isso, vamos olhar de um outro ângulo.

No método que desenvolvi e que aplico com meus clientes de mentoria, a essência aparece quando respondemos a três perguntas:

  • O que você tem tanta facilidade de fazer que perde a noção do tempo quando faz?
  • Em uma frase, qual o impacto que gostaria de deixar para o mundo?
  • Se soubesse que não iria falhar, que caminho você perseguiria?

"Mas, Daniel, você falou que não curte papinho good vibe..."

Eu sei. É que essas perguntas ajudam a dar um norte. Apontam para um caminho a ser seguido.

Mas a gente tem conta pra pagar e essa "essência de marca" precisa funcionar no mundo dos adultos. Por isso, eu criei uma outra abordagem:

O círculo azul é o das competências. Ele mostra seu caráter profissional e no que você é bom.

O círculo amarelo é o das oportunidades, que coloca um holofote em cima de um problema real que você sabe resolver.

O círculo verde é o do crescimento. É sua chance de mudar de patamar nos negócios e na vida.

A intersecção desses três círculos é o que vale a pena refinar. De maneira intencional e planejada. O resto é distração.

Se você quer começar a se posicionar de maneira mais intencional, precisa entender a sua essência. Mas chega de provocação por hoje.

Te vejo segunda que vem?

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